quinta-feira, 26 de setembro de 2013

EXILADOS DO VULCÃO / Longa-Metragem: MELHOR FILME DO 46º FESTIVAL DE BRASILIA DO CINEMA BRASILEIRO

EXILADOS DO VULCÃO VENCE PRÊMIO DE MELHOR FILME NO FESTIVAL DE BRASILIA 2013.


EXILADOS DO VULCÃO é reconhecido por sua potência e beleza no FESTIVAL DE BRASILIA


Caros amigos, é com muita alegria que digo que nosso filme Exilados do Vulcão, que tive a sorte de fazer a Direção de Arte, foi eleito o melhor filme do 46º Festival de Brasilia.

Uma noite muito especial para todos nós que competimos com filmes belíssimos de muita potência e qualidade artística.

Na foto: Eryk Rocha, Ava Gaitán Rocha, Paula Gaitán e Uma, Fábio Andrade, Rodrigo Oliveira, Diogo Hayashi, Roberto Leite, Clara Choveaux, Bruno Cesário, Maíra Senise e Ailton Franco.

Trechos de críticas e observações

"Trata-se de uma canção do exílio, de um canto – decididamente feminino – dedicado a esses corpos e a esses espaços por uma escritura variante, múltipla, dilacerada, em contínua reinvenção de si. Exilados do Vulcão faz do movimento uma dança entre o olho da câmera e a densidade do espaço; do corpo, um poema em língua desconhecida; do deslocamento, uma errância alegre do sentido; da sala de cinema, um lugar em que todos nós somos docemente obrigados à poderosa tarefa de nos dedicarmos, plano a plano, a ser estrangeiros(as) de nós mesmos."

Victor Guimarães - Revista Cinética

por premiar EXILADOS DO VULCÃO como filme é saber ver que ali, mais que em qualquer lugar, se existem muitos artistas, mas existe mesmo é um todo, movido não exatamente POR Paula Maria Gaitán, mas sim ATRAVÉS dela - como disse um pouco o Rodrigo de Oliveira no palco. é premiar um mundo que virou filme;

Eduardo Valente - Facebook

"Um homem e várias mulheres. A melancólica infância e a lembrança da mãe em terras estrangeiras. O amor da juventude, uma pintura em restauração. O amor da maturidade, encenado em vermelho ao som de música pop. E o embate do sexo coreografado.

As imagens em cinemascope criadas pela bela fotografia de Inti Briones são simbólicas, sugestivas. A geografia de um homem desenha-se em tecido epitelial. Está nos pelos do corpo, no peitoral em movimento respiratório. Acessá-las e reativá-las são parte do trabalho espectatorial. O texto sussurado faz alusões, reforça as simbologias no tronco e nos galhos da árvore da vida, com aproximações ao filosófico cinema do norte-americano Terence Malick (Árvore da vida e Amor pleno). Paula Gaitán constrói seu primeiro longa-metragem de ficção, talhado em poesia, com a consciência de que a força do vulcão terminará por consumir a todos. Inclusive o tecido da película. "


Yale Gontijo - Correio Brasiliense 
 





 Clara Choveaux

Simone Spoladore - Vincenzo Amato